DISTÚRBIOS DA MARCHA
Disturbios da marcha – Os movimentos; seja ele, leveza ou peso bem como qualquer outra alteração de distubrios específicos das funções motoras representam distúrbio da marcha; considerando-se um corpo na posição de pé apoiando alternadamente sobre as duas pernas podendo acelerar e diminuir a intensidade dos movimentos.
A marcha com os dois pés vai atender aos requisitos de equilíbrio dentro da força de gravidade ocorrendo harmônica ou desarmonicamente.
Alterações não significam necessariamente um distúrbio grave, desde que o deslocamento ocorra atendendo requisitos de quem está em estado ereto movimento-se para frente e para tras utilizando as pernas alternadamente.
Haverá sempre o inicio do deslocamento, o acelerar e o parar. No ato de acelerar várias composições estarão envolvidas, como força dos músculos, posição do pé, da perna e a força do impulso de reação.
Para realizar o exame da marcha levar-se em conta que para o profissional a posição mais indicada observar o paciente por detrás, frente e lados. Levantar-se rapidamente, andar normalmente, andar mais rápido, mais lentamente. Caminhar com os calcanhares. Caminhar normalmente em linha reta, com os olhos abertos, com os olhos fechados. Manter o equilíbrio com os dois pés juntos e olhos fechdos. Fazer um 4 com o pé direito, depois com o esquerdo. Levar em conta as diferenças individuais que cada um tem ao andar, porém os braços acompanham o andar, o tornozelo entra em flexão dorsal, há movimentos leves dos quadris e do joelho.
DISTURBIOS DA MARCHA
A marcha reflete as características físicas, de movimento e de personalidade
É um dos sintomas para diagnóstico na doença de Parkinson, apresentam atitude em flexão generalizada. A coluna é reclinada para frente, a cabeça inclinada para baixo, os braços em flexão ao nível do cotovelo e a parte inferior do corpo mantém-se em flexão moderada e imóveis.
Os pacientes se mantém imóveis e rígidos, apresentando pouco movimento dos membros, a expressão facial lembra uma máscara, piscam pouco.
Há um tremor que afeta dedos e punho e a inclinação para frente acentua-se durante o andar, os braços não balançam durante a marcha, os passos são curtos e os pés afastam-se do chão quase arrastado, os passos são pequenos. Tem dificuldade de iniciar o caminhar depois de ficar imóveis por algum tempo (sentado ou na mesma posição de pé).
MARCHA ATÁXICA – Diminuição da sensibilidade nos membros inferiores em consequência de lesões que afetam as fibras aferentes dos nervos periféricos. Esses pacientes não têm consciência da posição de seus membros, em geral na posição bípede afastam as pernas. Conseguem manter-se estáveis quando solicitados a juntar as pernas, porém cambaleiam quando se pede para fechar os olhos e continuar na posição. Andam com os pés bem afastados um do outro prestando atenção no chão.
MARCHA CEREBELAR – Mantém os pés exageradamente afastados um do outro. Na posição de pé com os pés juntos cambaleiam podendo até cair, caminham com cuidado com passos de tamanho variável balançando de um lado para outro. É uma marcha insegura denotando a falta de equilíbrio, procuram muitas vezes apoio do que está perto.
MARCHA DE ORIGEM HISTÉRICA – Marcha bizarra, fácil de ser diferenciada daqueles que apresentam problemas orgânicos, diversas são as alterações que esses podem apresentar podem manter total rigidez ou completa flacidez. Há certa dramaticidade peculiar do histérico.
MARCHA DO PORTADOR DE PARALISIA CEREBRAL – Diferenciam entre grau de problemas apresentados. O termo paralisia é abrangente variando a gravidade de acordo com a lesão. É frequente atetose que consiste em movimentos lentos serpentinos de braços e pernas, variando entre as atitudes extremas de flexão com supinação e de extensão com pronação. Esses pacientes com paralisia combinada com atetose apresentam movimentos involuntários dos membros acompanhados de caretas e de movimento de rotação de pescoço. O comportamento assimétrico dos membros está associado aos comportamentos de rotação de cabeça, acompanhada de extensão do braço para o qual está voltado o queixo e de flexão para o braço oposto.
MARCHA ALTERADA EM FUNÇÃO DAS LESÕES DO SEGUNDO NEURONIO MOTO
Manifesta-se bilateralmente, as lesões do neurônio motor ou dos nervos periféricos provocando paralisias distais típicas, tais como queda da ponta do pé. O processo é unilateral quando ocorre a lesão compressiva de um dos nervos fibulares. A marcha dessas pessoas lembra a marcha anseriana em casos que existe comprometimento simultâneo ou isolado dos músculos proximais. MARCHA TÍPICA DE PESSOAS COM DOENÇAS DO LOBO FRONTAL-
De pé apresentam as pernas muito afastadas uma da outra, para dar um primeiro passo há uma espera razoável, os passos são miúdos e arrastados em seguida o tamanho dos passos são médio e param de andar em seguida para novamente iniciar o ciclo. Geralmente os portadores desse distúrbio apresentam demência com presença de reflexos de sucção, preensão e protusão dos lábios espontaneamente.
MARCHA DOS PORTADORES DE DISTROFIA MUSCULAR
Os portadores de distrofia muscular ao tentar passar da posição sentado para de pé refletem o tronco ao nível dos quadris, isto é, apoiam a mão sobre os joelhos e levantam o tronco subindo as mãos ao longo das coxas. Essas pessoas apresentam lordose lombar acentuada ao lado da protusão do abdome. O andar ocorre de pernas abertas com movimento de balanceio da pelve (em função da fraqueza muscular glútea), ombros levemente inclinados para frente (escapulas em forma de asas durante a marcha).
MARCHA DE DISTONIA MUSCULAR DEFORMANTE.
As marchas dessas pessoas mostram o primeiro sintoma para diagnóstico;apresentam supinação de um dos pés ao nível do tornozelo. No início caminha sobre o bordo externo do pé e depois vai agravando à medida que evolui a doença surgirá elevação de um dos ombros, elevação de um dos quadris e posição contorcida do tronco. Depois apresentarão espasmos intermitentes do tronco e dos membros prejudicando a marcha. Posteriormente virá a escoliose ou lordose até o paciente não conseguir mais andar.
MARCHA CORÉICA
Apresentam movimentos constantes e rápidos da face, tronco e membros. Flexão e rotação do pescoço lembrando tiques acompanha as caretas, movimentos de contorção de tronco, membros e rápido movimento dos dedos como se tocasse piano. Essa marcha lembra uma dança à medida em que surgem os movimentos da pelve para diante e para os lados bem como movimentos rápidos de torção do tronco e dos membros.