19/10/2015

SÍNDROME DE BORNOUT

SINDROME DE BOURNOT – De origem genética, porém com predisposição individual a adquirir dependendo do ambiente em que convive; das pressões, dos medicamentos utilizados e principalmente dos níveis de tensão a que cada pessoa é propensa. A síndrome foi descrita em 1970 como o resultado de esgotamento nervoso em pessoas que envolvem a necessidade de cuidadoras como profissionais da área de saúde, educação e outras...

        Profissões como; médicos, enfermeiros, professores, psicólogo...enfim profissões relacionadas aos cuidados com outras pessoas que desencadeiam fatores estressores excedendo a capacidade de exposição emocional levando ao ápice do esgotamento das forças mentais gerando sintomas como; despersonalização, sensação de exaustão e de não obter reconhecimento.

        Como ganho secundário essas pessoas estão propensas a desenvolverem o alcoolismo, abuso de substancias psicoativas, ideias de suicídios, doenças cardiovasculares, redução de produtividade, aumento de acidentes de trabalho.

        Teoricamente as pessoas mais propensas a adquirir a síndrome trazem um emocional já comprometido, um perfeccionismo além da dificuldade em lidar com frustrações, decepcionam-se com grande facilidade e por serem assim evitam os contatos sociais. São pessoas com lacunas emocionais que apresentam necessidade de autoafirmação, preferem fazer tudo sozinho, dedica-se exageradamente as suas atividades, não respeitam suas necessidades e horários como; comer, dormir, manter lazer...

        Como estão sempre atarefadas estão também sempre cansadas e desinteressadas de sua vida, seu lazer, da posse de si. Isolam-se e seu único objetivo é o trabalho.

        Com as condutas descritas essas pessoas assumem atitudes de recolhimento, mudanças de comportamento, instabilidade de humor, sensação de vazio interior, depressão, irritabilidade, pessimismo, amargura, intolerância para com os demais, sentimentos de inferioridade, indiferença perante a alegria ou sofrimento de outros, ausência de emoções, fadiga, apatia, redução do apetite, inquietação, taquicardia, tremores, vômitos, ansiedade generalizada (pode adquirir síndrome de pânico) insônia, falta de ar, raiva exagerada sem que motivos aparentes possam provocar, sentimento de culpa, problemas digestivos e a constante ideia de suicídio.

        É importante o diagnostico diferencial de estresse e síndrome de Bournot.