TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
O transtorno afetivo bipolar caracteriza - se por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
Deve-se ter em mente que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos", as mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas e mais duradouras que aquelas experimentadas pelas demais pessoas.
É uma doença em que o indivíduo apresenta obsessões e compulsões, ou seja, sofre de ideias e/ou comportamentos que podem parecer absurdos ou ridículos para a própria pessoa e para os outros e mesmo assim são incontroláveis, repetitivas e persistentes. A pessoa é dominada por pensamentos desagradáveis de natureza sexual, religiosa, agressiva, entre outros, que são difíceis de afastar de sua mente, parecem sem sentido e são aliviados temporariamente por determinados comportamentos. Apresenta entre outros sintomas delírio de grandeza, existe a fantasia de ser possuidor de superpoderes. São comuns na fase de euforia e na fase da depressão que gera um quadro autista.
Na Depressão Bipolar em fases maníaca ou depressiva. As estatísticas são alarmantes. No mundo há 340 milhões com depressão segundo a OMS.
15% - Chegam ao suicídio, 5 a 12% são do sexo masculino - 10 a 12% são do sexo feminino.
A depressão pode manifestar-se de diversas formas e com diferenciados sintomas. Pode ocorrer até de forma camuflado com a depressão sorridente, através de irritabilidade. Quando os sintomas se tornam aparentes, em grande parte dos casos, já está em processo adiantado. O diagnóstico da depressão pode ser considerado como severa, distimia ou no nível de transtorno bipolar.
Os principais sintomas da depressão (quando não camuflados) podem ser; perda de interesse pela vida, pelas coisas que sempre deram prazer, pode-se dizer uma incapacidade em desfrutar de alegrias; sentimento de tristeza, desânimo durante mais tempo que um dia ou horas, ocorrendo oscilações entre estar e bem-estar mal com predomínio da tristeza e melancolia.
Sensação de cansaço e fadiga; como ao realizar uma tarefa comum e de domínio corriqueiro necessitar de esforço além do normal. A motivação está diminuída, há perda de apetite e automaticamente perda de peso. Sensação de inquietação, com dificuldade de descansar ou relaxar.
Isolamento e irritabilidade com pessoas. Problemas para dormir, acordando com a sensação de cansaço extrema. Perda de autoconfiança, sensação de inutilidade, sensação de ser um intruso, de que é desamado; Sentimento de culpa (lembranças exageradas do passado) arrependimentos.
Pensamentos suicidas (nesse estágio procurar necessariamente ajuda). O deprimido tem uma diminuição nos níveis de neurotransmissores serotonina, norepinefrina, dopamina). Há estudos de que os níveis de serotonina muito baixo no líquido cefalorraquidiano há relação com possibilidades de suicídio.
DO LIVRO; síndromes e distúrbios neuropsicológicos - MARIÁH FERRY